A Bahia é o maior produtor de coco do Brasil, com produção estimada em 554 milhões de frutos/ano, mas essa cadeia vem sofrendo graves prejuízos, causado pela concorrência predatória dos produtos importados (água de coco e coco ralado) oriundos principalmente do continente asiático. Segundo informações do Sindicoco, atualmente as importações de coco ralado representam mais de 50% do consumo nacional do produto. Diante disso, o Sindicato Nacional dos Produtores de Coco do Brasil (Sindicoco), encaminhou documento, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) relatando o problema, e solicitando a defesa do produto nacional, através da recriação do Padrão de Identidade e Qualidade para o coco ralado; a exigência de que esse produto apresente certificado que foi processado em obediência às boas práticas de fabricação, as quais é submetido o produto brasileiro, e a manutenção do imposto de importação com tarifa de 55 %.