Pastéis de Natas. ( Famosos Pastéis de Belém).

Tal como grande parte da doçaria portuguesa, os Pastéis de Belém estão ligados a raízes conventuais. Reza a lenda que havia um confeiteiro, dono de uma refinaria de açúcar - Domingos Rafael Alves -, que se tornou amigo de um pasteleiro que trabalhava no Mosteiro dos Jerónimos. Com a revolução de 1820, desapareceram muitas ordens religiosas, deixando monges e freiras desalojados e muitos trabalhadores desempregados.
Foi nessa altura que o confeiteiro contratou o pasteleiro - detentor da receita dos pastéis, o homem que impulsionou verdadeiramente a loja de Domingos Rafael e a única fábrica de Pastéis de Belém!
Entretanto, por trás da fachada da refinaria, o pasteleiro trabalhava até de madrugada, tendo a patente da receita sido registada um pouco mais tarde e mantida em segredo até hoje. Nos dias que correm, a fábrica produz cerca de 14 mil pastéis por dia. Pergunta-se se os conseguem vender todos? Se ainda tiver dúvidas, só há uma maneira de saber... prove um... se apenas um conseguir satisfazer a sua curiosidade...
Adoçam-nos a boca, são estaladiços e cremosos e existem nada mais, nada menos, que a dois séculos. O segredo? A receita. A promessa? A tradição.
Esta especialidade gastronómica portuguesa teve origem em 1837. Como consequência da Revolução Liberal ocorrida em 1820, são, em 1834, encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando assim o clero e os trabalhadores.
Numa tentativa de sobrevivência, os clérigos do Mosteiro puseram à venda numa loja ali perto, uns pastéis doces, rapidamente designados por “Pastéis de Belém”.
Claro que não tenho a receita original, mas esta aqui que considero genérica, feita com carinho, dá para quebrar o galho...

PASTEIS DE BELÉM

INGREDIENTES:

Para a massA:

250 g de farinha muito fina
200 g de margarina própria para folhados
Água morna
1 ovo
Sal

Para o recheio:

5 dl de natas
10 gemas de ovos
275 g de açúcar
Baunilha


PREPARAÇÃO:

Amassa-se muito bem a farinha com o ovo e a água morna. Corta-se a margarina em 3 partes iguais. Estende-se com o rolo e espalha-se nela uma parte da margarina, enrola-se a massa e volta a estender-se, 3 vezes, com a margarina. Estenden-se novamente e enrola-se sem gordura. Cortam-se circunferências, com as quais se forram as formas que se recheiam com os ingredientes para recheio.
Mistura-se o açucar com as gemas, as natas e a baunilha, levando a engrossar em banho-maria. deixa-se arrefecer, deita-se nas formas, que vão ao forno a cozer.
Obs. Tentem fazê-la, confesso que faço as vezes com massa folhada pronta. Estiro um retângulo, pincelo ligeiramente com uma cola feita com água e farinha de trigo, e enrolo como um rocambole apertado. Envolvo em papel lâmina e levo ao congelador por 1 hora. Retiro, corto discos ( Com uma faca afiada), na espessura de 11/2 cm, e com esses forro as forminhas com a ajuda do dedo polegarumedecido em água gelada. Daí é só colocar o recheio e seguir as explicações da receita acima...rsss
Podem não ser de Belém,mas... Com certeza são da Bahia rsss
ELÍBIA PORTELA


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