Diego Dias Duarte, policial rodoviário federal baiano investigado no âmbito da Operação Puritas contra o tráfico de drogas, é acusado de transportar cocaína para uma organização criminosa, cobrando até R$ 2 mil por quilo. A informação foi obtida pelo colunista Tácio Lorran.
Segundo as investigações, os oficiais eram responsáveis pelo transporte de toneladas de drogas destinadas principalmente a facção criminosa no estado do Ceará. O grupo poderá responder por tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Apontado como líder da organização criminosa, o traficante José Heliomar de Souza, conhecido como Léo, era quem comandava os policiais. Heliomar, por outro lado, fornecia aos agentes da Polícia Rodoviária Federal dados sobre o tráfico de drogas na região, de forma que eles pudessem fazer flagrantes contra traficantes que contribuíam com o grupo criminoso.
Parte das drogas apreendidas também eram repassadas para Heliomar, que chegava a ficar, em alguns casos, com 30% da mercadoria. Segundo a PF, isso fez a organização criminosa “crescer muito rápido”. O dinheiro do tráfico era lavado por Heliomar em um mercado, uma locadora de carros e uma transportadora em Porto Velho.
A operação, deflagrada pela Polícia Federal, tinha como alvo 15 pessoas. Na Bahia, um advogado, um policial militar e um policial rodoviário federal foram presos. O advogado, Rafael Dias Andrade Cunha, foi preso em Gandu. Já o PM, Francisco de Assis Araújo Melo, localizado em Santaluz, trabalha no 5º Batalhão (BPM/Euclides da Cunha). Já o PRF é Diego Dias Duarte, que teve mandado cumprido em Feira de Santana, mas teria sido localizado pela PF em Natal.
Fonte: Bahia Notícias / Foto: Reprodução