Líder do Irã diz que Israel ‘deve e será’ punido por ataque à embaixada na Síria


O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quarta-feira (10) que Israel “deve ser punido e será” por atacar o complexo da embaixada iraniana na Síria.

Numa grande escalada da guerra de Israel com adversários regionais, supostos aviões de guerra israelense bombardearam o consulado do Irã na capital síria, no dia 1º de abril, num ataque que o Irã disse ter matado sete conselheiros militares, prometendo retaliar.

“O regime maligno cometeu um erro e deve ser punido e será”, disse Khamenei num discurso que marcou o fim do mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Irã responsabiliza EUA

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, culpou Israel pelo ataque de segunda-feira (1º) ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, mas também disse que os Estados Unidos foram responsáveis ​​por isso porque apoiam Israel.

Os comentários do principal diplomata sublinham a tensão crescente entre Teerã e Washington, com o Irã apontando o dedo aos EUA pelo seu apoio a Israel.

Transmitindo a mensagem em uma postagem na plataforma X, Amir-Abdollahian disse que o encarregado de negócios suíço em Teerã foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã nesta terça-feira (2) para discutir o incidente, dado o papel da Suíça na representação dos interesses dos EUA no Irã.

As dimensões do ataque terrorista e do crime do regime israelense foram explicadas e a responsabilidade da administração americana sublinhada na reunião, disse o ministro.

Uma mensagem importante foi transmitida à administração americana como apoiante do regime sionista, acrescentou. Os Estados Unidos deveriam ser responsáveis.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) não comentaram publicamente sobre o ataque que o Irã disse ter matado dois comandantes e vários outros. Mas o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, contestou que o edifício fosse um consulado.

Este é um edifício militar das forças Quds disfarçado de edifício civil em Damasco, disse ele.

Separadamente, o jornal The New York Times informou que quatro autoridades israelenses não identificadas reconheceram que Israel executou o ataque.

Fonte: CNN / Divulgação via Reuters

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