Brasil erra demais, mas bate Argentina com garrafão de NBA

Com seus três melhores jogadores tendo como origem a posição de pivô, o Brasil derrotou a Argentina por 68 a 59 graças ao melhor desempenho no garrafão neste sábado, no Ginásio Maracanzinho, no Rio de Janeiro. A vitória garantiu o título do Super Desafio de Basquete para a Seleção que se prepara para o Mundial da modalidade em setembro, na Espanha. Nenê, Anderson Varejão e Tiago Splitter, todos peças valorizadas em franquias da NBA, compensaram o fraco desempenho brasileiro de fora do perímetro e comandaram a vitória em números e importância. Campeão da liga americana com o San Antonio Spurs, Splitter foi o cestinha do time com 15 pontos e ainda pegou 12 rebotes. O jogador reconheceu os erros do time e disse que a seleção ainda precisa melhorar alguns detalhes. “Tem algumas coisas na defesa, no ataque, detalhes que temos que arrumar. Mas coisas simples. E pegar a forma necessária para jogar os jogos. Teremos muitas partidas seguidas lá e temos que melhorar a forma um pouquinho”, disse. Varejão, do Cleveland Cavaliers, conseguiu o mesmo número de ressaltos e anotou sete pontos. Para ele o Brasil chega ao Mundial em condição de disputar o título. “Sabemos que ainda há muito o que melhorar, mas foi só o nosso segundo jogo. Vamos para lá (Espanha) para brigar pelo titulo”, disse.Nenê, do Washington Wizards, completou o ótimo desempenho brasileiro no garrafão com 10 pontos e sete rebotes. Os três foram campeões também em eficiência, com saldo maior do que 10 pontos quando estavam em quadra. O jogador também lembrou o excesso de erros, especialmente nos lances livres, e classificou a partida como um passo em direção ao título. “Erramos muitos chutes. Se tivessemos acertado mais teríamos um placar mais elástico”, observou. Nos números gerais, o Brasil bateu a Argentina nos rebotes (45 a 38), mas apresentou problemas em outros fundamentos. Uma cesta no final de Taylor amenizou um pouco o péssimo desempenho em bola de três pontos, com três acertos em 18 tentativas (16,7%). Em lances de quadra o percentual foi de 37,4%, menos que os 40,4% do rival. O Brasil foi mal também no lance livre, com 67,5% de aproveitamento. Curiosamente a vitória brasileira em grande parte se deve a uma sequência de lances livres. O árbitro, muito criticado pelos jogadores agentinos, marcou duas faltas técnicas em cima de Nocioni quando o placar estava 49 a 48 e Leandrinho teve seis tentativas seguidas. Acertou cinco, e o Brasil não perdeu mais o controle da partida. A sequência garantiu a Leandrinho a boa marca de 10 pontos, apesar de ele ter errado as quatro tentativas em lances de quadra. Marcelinho Machado fez pior: errou os sete arremessos, seis de três pontos, e zerou na partida. Alex Garcia se salvou do fraco índice fora do perímetro com nove pontos e 75% de aproveitamento. Pelo lado argentino, Campazzo fez 17 pontos e terminou como cestinha da partida. Desfalcada de astros como Ginóbili e Scola, o time teve ainda Prigioni e Bortolin como destaques, com 11 e 14 pontos respectivamente. A Argentina também jogará o Mundial da Espanha e é um adversário em potencial do Brasil nas oitavas de final. Apesar do placar dilatado no final, a partida foi marcada pelo equilíbrio na maior parte. O Brasil teve bons momentos no primeiro e terceiro quartos, quando abriu vantagem próxima de 10 pontos, mas permitiu que os argentinos tirassem a diferença. (Terra)

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