Relatório das Forças Armadas mostra riscos nas urnas, mas não aponta fraude na eleição

O relatório elaborado pelas Forças Armadas sobre o processo eletrônico de votação, contendo 63 páginas, foi entregue pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (9/11). O documento afirma que o TSE dificultou o acesso dos militares a informações e que o sistema não é isento a fraude.

Os militares afirmam que tiveram dificuldades para realizar o trabalho e criticaram o TSE, além de sugerir melhorias. Embora tenham citado muitas falhas e possibilidade de haver fraudes no sistema, o relatório não cita influência no resultado das eleições de 2022. Contudo, põe em xeque as urnas eletrônicas utilizadas no processo eleitoral no país.

Vale ressaltar que o trabalho feito pelas Forças Armadas não tinha como objetivo apontar possíveis fraudes nas eleições, mas verificar se o sistema da urnas eletrônicas eram de fato invioláveis. Os técnicos militares concluíram que há falhas nas urnas.

"Do trabalho realizado, destaco dois pontos. Primeiro, foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo. Segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento", diz trecho do documento.

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