Pela primeira vez, Rússia ataca Ucrânia com míssil hipersônico

Os Estados Unidos confirmaram que a Rússia lançou mísseis hipersônicos contra a Ucrânia na última semana. Este é o primeiro uso conhecido de tais mísseis em combate. Os EUA conseguiram rastrear os lançamentos em tempo real, segundo as fontes. Os lançamentos provavelmente visavam testar as armas e enviar uma mensagem ao Ocidente sobre as capacidades russas, disseram várias fontes à CNN.

Neste sábado (19), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu por negociações significativas de paz e segurança com Moscou. O líder do país disse que esta é a única chance da Rússia de limitar os danos causados por seus erros após a invasão. Assista a cobertura ao vivo da CNN sobre guerra na Ucrânia. 

Zelensky afirmou que as negociações sobre paz devem acontecer “sem demora”. “Chegou a hora de uma reunião, é hora de conversar”, disse ele em um discurso em vídeo. “Quero que todos me ouçam agora, especialmente quero que me ouçam em Moscou. É hora de nos encontrarmos, é hora de conversar, é hora de restaurar a integridade territorial e a justiça para a Ucrânia, ou então a Rússia enfrentará perdas que várias gerações enfrentarão”, acrescentou.

O Ministério da Defesa da Rússia disse neste sábado (19) que lançou mísseis hipersônicos Kinzhal contra um depósito de munição militar no oeste da Ucrânia nesta sexta-feira, destruindo a estrutura na vila ucraniana de Delyatin.

As armas hipersônicas são difíceis de detectar, representando um desafio para os sistemas de defesa antimísseis.

Os mísseis hipersônicos podem viajar em uma trajetória muito mais baixa do que os mísseis balísticos de alto arco, que podem ser facilmente detectáveis. Os hipersônicos também podem manobrar e evitar sistemas de defesa antimísseis.

O Pentágono fez do desenvolvimento de armas hipersônicas uma de suas principais prioridades, principalmente porque a China e a Rússia estão trabalhando para desenvolver suas próprias versões.

Em entrevista à CNN, a professora da Escola Superior de Guerra Mariana Kalil avalia a ação como uma resposta de Vladimir Putin ao apoio do Ocidente aos ucranianos.

“Me parece ser uma resposta russa ao apoio militar que tem sido oferecido pelo Ocidente à Ucrânia, que tem ampliado a possibilidade de defesa da Ucrânia em relação ao tipo de armamento que a Rússia está usando na guerra”, disse a especialista.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse, na noite de sexta-feira (18), já madrugada deste sábado neste Brasil, que perdeu o acesso ao Mar de Azov “temporariamente”, com as forças invasoras russas estavam apertando o cerco em torno do principal porto do mar de Mariupol.

“Os ocupantes tiveram sucesso parcial no distrito operacional de Donetsk, privando temporariamente a Ucrânia do acesso ao Mar de Azov “, disse o Ministério da Defesa da Ucrânia em comunicado.

A pasta não especificou em seu comunicado se as forças da Ucrânia recuperaram o acesso ao mar.

Por CNN Brasil

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