Vitória é goleado pelo Vasco e perde por 4×1 no Barradão
Não foi um balde, mas uma chuva de água gelada. E de gols. Esse foi o sentimento do torcedor do Vitória nesta quarta-feira (12). No Barradão, o Vitória decepcionou mais uma vez. Com direito a gol contra e um futebol de baixa qualidade técnica, o rubro-negro foi goleado pelo Vasco, por 4×1, e se afundou ainda mais na tabela. AGora, o time de Alexandre Gallo é o 18º.
O cenário era todo favorável ao Leão. Invencibilidade de 26 anos contra o alvinegro no Barradão, adversário remendado, com oito desfalques, dentre eles o artilheiro Luís Fabiano e o meia Nenê.
Nada disso adiantou. Futebol não tem lógica, nem amarras com o passado. Desde o apito inicial, o Vasco começou a pressionar. Um dos destaques era o meia Escudero, que conhece bem os caminhos do campo rubro-negro, já que jogou no clube de 2013 a 2015.
Aos 13 minutos, teve ‘lei do ex’. Com uma grande ajuda de um atual, é verdade. Após cobrança de escanteio de Wagner, a bola atravessou toda a área e sobra limpa para Escudero. O meia chutou cruzado e, no meio do caminho, Kanu tentou afastar e, de forma desastrosa, transformou o chute do argentino em assistência e mandou a bola no fundo do gol de Fernando Miguel.
Irritada, a torcida do Vitória não demorou a vaiar. Com razão, já que o Leão é o pior mandante da Série A e tem apenas um triunfo em sete jogos disputados em seus domínios.
O gol, entretanto, não abateu o rubro-negro. O time partiu para cima do cruzmaltino, dominou o resto do primeiro tempo e, por pouco não marcou. André Lima, que perdeu um gol incrível, Carlos Eduardo e Renê Santos chegaram muito perto.
No segundo tempo, o Leão voltou a dominar, mas esbarrou no próprio futebol mal jogado e voltou a perder oportunidades. Aos 25, veio o alívio.
Após escanteio, Kanu cabeceou no meio da área e fez outro, agora na trave certa. Mal deu para comemorar. Quatro minutos depois, Guilherme tocou para Thalles, que deu um belo drible em Fernando Miguel, tocou para o gol vazio: 2×1. Kanu ainda fez mais um gol, mas estava impedido.
Quando o placar já parecia sacramentado, vinha mais surpresa por aí. Aos 41, Thalles deixou o jogo e passou seu faro de gol para o garoto Paulo Vitor. Ele precisou de cinco minutos para aproveitar cobrança de falta e aparecer livre na cara de Fernando Miguel. O garoto tocou por cima, matou o goleiro da jogada, fez uma pintura.. Pensa que acabou? Não. Antes do apagar das luzes, Guilherme Costa deixou Kanu para trás, tocou por baixo das pernas de Fernando Miguel e fechou o caixão: 4×1.
Com o resultado, o Vitória dorme na 18ª posição, mas ainda pode ser ultrapassado por São Paulo, que joga quinta-feira (13), ambos em casa. Os adversários são Coritiba e o lanterna Atlético-GO, respectivamente.