O retorno de Jon Jones ao octógono está cada vez mais distante. Nesta semana, o ex-campeão dos meio-pesados do UFC foi punido com uma suspensão de um ano após testar positivo dias antes do histórico evento de número 200, realizado em julho deste ano, quando enfrentaria Daniel Cormier pelo cinturão linear da categoria. Na semana passada, Bones, como é conhecido, viajou até Los Angeles na tentativa de chegar a um acordo com a USADA (agência norte-americana antidopagem) o quanto antes. O encontro, no entanto, não saiu da forma como a estrela do Ultimate desejava. De acordo com informações do MMA Fighting, os advogados de Jon Jones haviam pedido aos membros da arbitragem uma decisão acelerada, para que a mesma saísse antes mesmo da reunião da Comissão Atlética de Nevada (NAC, na sigla em inglês), que acontece no dia 10 de novembro. Foi a primeira vez que um atleta do UFC foi ouvido pela arbitragem da USADA. “O UFC está ciente da sanção de um ano para Jon Jones como resultado de sua violação da política antidoping do UFC decidida por um painel de arbitragem formado por três pessoas nesta segunda-feira. O UFC ainda foi informado que a punição começa a ser contada a partir da data de 6 de julho de 2016. Apesar da decisão não indicar nenhuma evidência de que Jones utilizou as substâncias de forma intencional, destacamos que é preciso sempre ter cuidado para não deixar que essas substâncias proibidas entrem no seu organismo”, divulgou o UFC em um comunicado oficial. Segundo a Comissão Atlética de Nevada, Jones testou positivo para uso de hydroxy-clomiphene e metabólitos de letrozole. De acordo com Caroline Bateman, procuradora da entidade, as substâncias foram banidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) há cerca de um ano. Os bloqueadores de estrogênio podem ser utilizados por atletas para ocultar o uso de substâncias de melhoria de performance. Por ser um hormônio feminino, ele pode ser utilizado para equilibrar a produção natural de testosterona. A última luta disputada por Jon Jones foi em abril deste ano, quando venceu Ovince Saint Preux por decisão unânime no UFC 197. Após ser retirado do UFC 200, o americano foi substituído por Anderson Silva, que perdeu por pontos para Daniel Cormier.