Com 84,7% de aprovação, ACM Neto lidera ranking de melhor prefeito do Brasil
Boletim azul
Com 84,7% de aprovação, ACM Neto (DEM) lidera isoladamente o ranking dos prefeitos melhor avaliados do país, feito pelo Instituto Paraná a partir de pesquisas realizadas de agosto a dezembro de 2015 em 13 capitais brasileiras.
De acordo com o levantamento, obtido com exclusividade pela Satélite, Neto aparece 20 pontos percentuais à frente do segundo colocado – o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), cuja gestão foi aprovada por 64,4% dos eleitores alagoanos.
Completam o top 5 Geraldo Júlio (PSB), de Recife; Marcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte; e José Fortunati (PDT), de Porto Alegre, com índices positivos de 57,6%, 54,8% e 53,9%, respectivamente. Da lista, apenas Lacerda e Fortunati estão no segundo mandato e, por efeito, não poderão entrar no páreo eleitoral de outubro.
Turma do fundão
A outra ponta do ranking, formada pelos governantes de capital com os piores índices de avaliação, é ocupada por dois petistas: Paulo Garcia, de Goiânia, e Fernando Haddad, de São Paulo. O goiano obteve somente 23,1% de aprovação, ante 27,6% do paulista.
Logo acima aparecem o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), empatados com 36%.
Mais ou menos
Na coluna do meio, há três prefeitos com avaliações positivas muito próximas às negativas: Cézar Souza Júnior (PSD), de Florianópolis; Alcides Bernal (PP), de Campo Grande; e Gustavo Fruet (PDT), de Curitiba. Todos obtiveram índices de aprovação e reprovação na casa dos 40%. Já o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), foi aprovado por 42,5% dos cariocas, mas reprovado por 54,5% deles.
Terapia de casal
A primeira reunião do ano entre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e a presidente Dilma Rousseff, ontem de manhã, girou praticamente em torno de um só tema: o que fazer para reduzir a força da ala dissidente do PMDB antes da convenção nacional do partido, marcada para março.
De acordo com aliados de Wagner, o petista alertou Dilma sobre a necessidade de refazer os laços com o vice-presidente Michel Temer o mais rápido possível. Sem ele, avaliou, será difícil impedir o rompimento dos peemedebistas com o governo.
Para convencer a chefe, o ministro usou a lógica política. Disse que de nada valerá o esforço para sepultar o impeachment caso o PMDB deixe a base aliada. Perder de vez a governabilidade, argumentou Wagner, equivaleria a uma deposição no fim das contas.
Olho no sinal
Isolado no PP, o vereador Euvaldo Jorge aguarda apenas o Congresso sancionar a “janela” que libera trocas partidárias por 30 dias para ingressar no PPS. Ontem, a cúpula da sigla na Bahia convidou formalmente o parlamentar. No mesmo compasso de espera, está o deputado Arthur Maia, cada vez mais distante do SD.
Bloco dividido
Pelo tom das declarações do governador Rui Costa (PT) na posse da Mesa Diretora do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ontem, o Carnaval será mais uma vez palco de tensão entre ele e o prefeito ACM Neto. Ao criticar o aumento dos dias de folia na capital, deixou claro que não elevará a estrutura de segurança e saúde para a festa.
Não entendo mais nada. Dilma diz que a crise internacional é responsável pela crise brasileira, mas o mundo diz o contrário
Lúcio Vieira Lima (PMDB), deputado federal, ao comentar estudo da consultoria Eurasia Group que aponta o Brasil como fator de risco para a economia global em 2016.