Salvador: Pai prefere não revelar onde estava quando filho caiu de apartamento em Brotas

Salvador: Pai prefere não revelar onde estava quando filho caiu de apartamento em Brotas

Salvador: Pai prefere não revelar onde estava quando filho caiu de apartamento em BrotasO pai do menino de 5 anos que morreu ao cair do 6º andar do prédio em que morava prestou depoimento na tarde desta terça-feira (1º) e não quis dizer onde esteve nas duas horas em que deixou o pequeno Guilherme sozinho no apartamento da família.

O engenheiro de produção Rafael Yokoshiro preferiu se manter em silêncio sobre este assunto, segundo a delegada Maria Dail. Na saída, Rafael preferiu não falar com a imprensa.

Também em depoimento, o porteiro do prédio afirmou que o pai já tinha saído outras vezes durante a madrugada. Já Rafael optou por não falar detalhes da noite da queda – a versão dada a ele para familiares, de que teria saído para buscar atendimento em uma emergência médica, também não foi citada por Rafael.

“O porteiro fala que já viu ele algumas vezes durante a noite chegando ou saindo. O abandono da criança ele realmente reconhece que vacilou, que teve esse descuido”, afirmou em entrevista à TV Bahia a delegada. “O principal são os laudos. O laudo pericial e o laudo cadavérico da criança, que acredito devem ficar prontos dentro de 20 dias”.

Salvador: Pai prefere não revelar onde estava quando filho caiu de apartamento em Brotas

A perícia analisou a rede de proteção da janela de onde o garoto caiu. Além das pegadas, uma tesoura, também está sendo analisada pelo DPT. O objetivo é identificar se há impressões digitais nos objetos e o peso suportado pela rede de proteção. Depois que este resultado ficar disponível, será anexado ao inquérito e o caso será encaminhado à Justiça.

Relembre

Segundo informações da polícia, Guilherme ficou sozinho em casa, dormindo, enquanto o pai, o engenheiro Rafael Yokoshiro, 30, saiu de casa durante a madrugada. Durante o enterro, o tio do menino, Cristiano Gouveia, 42, disse que Rafael saiu de casa para buscar atendimento médico após sentir dores na perna. A mãe de Guilherme, a enfermeira Carla Verena Oliveira, 33, trabalhava no momento em que o filho morreu.

Carla também foi até a delegacia prestar depoimento. À polícia, a enfermeira informou que o marido era atencioso e que sempre demonstrou cuidado com o filho. Ela também considerou a morte uma fatalidade, e disse desconhecer o motivo da saída do esposo durante a madrugada.

Correio24h

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