Sintonia fina para o dia a dia – José Avelange

Se tivéssemos acesso aos medos inconfessos das pessoas, ficaríamos surpresos ao perceber quanta gente aparentemente muito segura vive morrendo de medo e dessintonizadas. Isso foi o que o Dr. Edward Bach descobriu, no início do século XX. Mas, medo de quê?

Medo de doenças, medo da violência, medo de perder o autocontrole, medo de si mesmas, medos inexplicáveis eram o que as pessoas demonstravam e que atrapalhavam sua saúde ou dificultava seu processo de cura. Ao contrário do adágio popular, quem não deve também teme, tal é a loucura da sociedade pós-moderna.

No novo século, não parece diferente do que era na época de Edward Bach, quando ele descobriu as essências que poderiam ajudar a ressintonizar a mente das pessoas, e esse processo de desequilíbrio mal percebido pode ser ainda pior hoje em dia, porque os perigos aparentam crescer exponencialmente, mas lá no fundo os mais medrosos, os que sofrem de pânico sabem que seus medos são infundados, tanto que tratam de trazê-los sempre em segredo. Acontece que eles estão lá, como uma visita inoportuna e quem não trata de resolvê-los limita em muito a alegria de viver.

Há pessoas que morrem de medo das ideias que lhe vêm por dentro, que sabem que são absurdas, mas temem. Sentem como se, nalgum lugar do espaço, alguém conspirasse para que algo de assustador acontecesse. No sistema de Edward Bach, este é o medo
Aspen, tratado com o floral que leva este nome e, claro, com muita conscientização. Mas quem está conscientizando as pessoas de que elas precisam cuidar de seus pensamentos?

Muito pelo contrário. As pessoas, querendo ou sem querer, infundem mais medo umas nas outras, mais tolices, mais superstições, menos esclarecimentos e vivem a mercê das interpretações insanas de coincidências e situações complexas para as quais procuram explicações errôneas, que trazem mais medo ainda.

A tarefa do esclarecimento é urgente, para não continuarmos criando essa sociedade insana, em que todos temem a todos e fingem uma segurança pessoal que ainda não conquistaram.

A vida evidentemente é feita de altos e baixos e não é fácil para ninguém alcançar o nível de serenidade ideal, agora, nem tentar, seria covardia de nossa parte. Entregar essa tarefa exclusivamente a Deus é covardia. Há uma parte que nos cabe, na construção do equilíbrio interior.

Os medos infundados e as preocupações excessivas e as hipocondrias são tratáveis e quando não tratadas arruínam a vida das pessoas, impedem estas pessoas de realizar sua tarefa no mundo.

É necessário combinar espiritualidade com racionalidade, senão fica-se perdido no turbilhão das perguntas não esclarecidas, que provocam medo, que embotam os planos de uma vida rica, dentro do conceito de riqueza de vida de cada um, já que um dos medos mais comuns é de não ser feliz como os outros o são, como se felicidade tivesse uma medida, um modelo ideal.

As pessoas precisam se libertar destas besteiras e só o conhecimento, a livre informação podem fazer isto. Graças a Deus, a internet, junto com tantas tolices que tem, trouxe também esta possibilidade, de se multiplicar a informação que acende luzes sobre a sombra dos séculos obscuros governados pelo misticismo e pela ignorância.

Quando aprendermos a arte de controlar os pensamentos e energias, seremos menos acometidos pela exploração visível ou invisível, presente em todos os lugares. É só questão de sintonizar na estação certa, com a energia correta. O bem atende pelo nome que a cultura de cada um dá. Quem não compreende nem aceita isto fica debaixo da regra pesada das coisas que lhe ensinaram como se fossem verdades únicas e indiscutíveis.

Como dizem os orientais: Namasté! – para todo mundo.

José Avelange Oliveira é licenciado em Letras pela Universidade Estadual da Bahia, pós-graduado em Psicopedagogia pela Universidade Cândido Mendes, autor do e-book motivacional Busque a leveza da vida, disponível na plataforma Amazon.

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