Gastos da Assembleia com deputados somaram R$ 286,9 milhões

Início de ano na Assembleia Legislativa da Bahia é também o momento da caça aos cargos administrativos e partidários. Os cargos podem render aos 63 deputados verba extra para contratar pessoal que chega a custar aos cofres públicos mais de R$ 20 milhões ao ano. Além dos recursos extras, parlamentares recebem verba de gabinete de R$ 78 mil/mês para contratar pessoal.
Até agora foram preenchidas 41 dessas “vagas” entre a mesa, cargos de corregedor, procurador, ouvidor, líderes e vice-líderes. Cada cargo e função com uma verba adicional para pessoal. Falta a instalação das comissões permanentes, o que deve ocorrer esta semana, e das cinco especiais. Pode, ainda, haver a criação de subcomissões. Cada presidente de comissão pode receber até R$ 28 mil por mês para contratar assessores. Para subcomissões a verba é de R$ 12 mil.
Há 316 efetivos (concursados) na Casa, mais de duas mil pessoas nomeadas diretamente por deputados e cerca de 520 Redas (comissionados), segundo dados oficiais. O percentual de gasto com pessoal tem crescido anualmente na Assembleia.
Só ano passado foram gastos R$ 286,9 milhões com pessoal, incluindo o salário dos deputados, que é de R$ 20 mil por mês. O gasto foi cerca de R$ 40 milhões a mais do que em 2011, R$ 246,2 milhões. O incremento não é acompanhado de controle pela Casa. Assessores são de livre nomeação de deputados.
O presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), diz que não criou as verbas adicionais. Garante que “todo parlamento tem e na Bahia não podia ser diferente”. As oito cadeiras mais almejadas são as da mesa diretora – presidente, vices e secretários -, que sozinha custa por ano mais de R$ 3 milhões só para comissionados. O presidente tem R$ 57 mil ao mês para contratar pessoal. Matéria completa em A Tarde deste domingo. Noticia Livre

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