Um dos principais sonhos dos brasileiros — ter um carro novo — pode trazer dissabores ao consumidor: além dos juros abusivos, há taxas ilegais, nomeadas como “serviços de terceiros”, cobradas nos contratos de financiamento, que não as especificam com clareza. O procedimento pode resultar em acréscimo de 35% no preço final do veículo — zero ou usado. Apesar de proibido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), a prática é mais comum do que se imagina. Na hora da compra, o cliente precisa ficar atento e ter cuidados, principalmente se for fazer um financiamento. Em muitos casos, o crédito fácil e o longo parcelamento escondem armadilhas que acabam elevando o custo final do produto, fora do planejamento financeiro do consumidor. De acordo com o advogado Roberto Gilvaz, da União Brasileira dos Consumidores, instituições bancárias e financeiras incluem taxas ilegais, que, ao final do financiamento, podem encarecer em até 35% o custo do veículo. (Tribuna){jcomments on}