Os cálculos da corrupção são sempre subavaliados e assombrosos. Um órgão público, a Advocacia Geral da União, admite que no período Lula foram afanados R$ 69,7 bilhões.
A soma oficial é modesta. É impossível divulgar dados precisos, mas estima-se a coleção de escândalos em R$ 85 bilhões apenas em 2010. Há quem considere que os desvios e a malversação torrem 10% do PIB ou uns 180 bilhões de dólares por ano.
Pior que levar o dinheiro é roubar o amanhã. Ou o hoje. É o cálculo da corrupção em vidas, em tranqüilidade, Educação, saúde.
Tome-se de exemplo o Ministério do Esporte. O governo se recusa a votar a proposta de emenda à Constituição que o obriga a implantar ensino integral em 100% das escolas. Uma das desculpas é que programas como o Segundo Tempo, palco das subtrações recém-comprovadas, cumpriria a função de ocupar o estudante no período em que não está na sala de aula.
Se fosse tocado em todo lugar por gente íntegra e competente, ainda assim o projeto não substituiria a Educação integral, que deve ir além do esporte, com reforço nas matérias, música, dança, literatura e outras expressões culturais.
E esporte, para ongueiros e outros serviçais da Pasta, é uma bola de couro e a meninada correndo atrás. Nada de fazer quadras cobertas, piscinas olímpicas, pistas de atletismo e skate, tatames, aparelhos de ginástica.
Leia a íntegra em Basta pararem de roubar{jcomments on}