Com as eleições se aproximando, você provavelmente já deve ter visto alguma pesquisa eleitoral. As coletas de dados são muito comuns durante o período eleitoral, e muitas vezes podem influenciar as decisões dos partidos e candidatos antes mesmo da oficialização das candidaturas – sendo altamente influentes para o percurso das disputas políticas.
No Brasil, existem vários tipos de levantamento para a sondagem de intenção de votos. Os mais comuns são as pesquisas estimuladas e as pesquisas espontâneas – e é interessante compreender como cada uma dessas abordagens funciona para interpretar os resultados de forma mais satisfatória.
Nas pesquisas estimuladas, os entrevistados são apresentados a uma lista de opções antes de responderem aos questionários. Dessa forma, é possível verificar quais alternativas são as mais relevantes.
Aplicada ao contexto eleitoral, nas pesquisas estimuladas são passados os nomes de eventuais candidatos – e a partir das respostas dos entrevistados, é possível saber quais lideram a disputa segundo o eleitorado.
Mesmo que as pesquisas estimuladas limitem as ações dos entrevistados, elas acabam sendo mais simples de apurar e também são menos passíveis de respostas do tipo “não sei ou não quero responder”.
A ordem das perguntas é importante na pesquisa estimulada?
Sim. Por conta do seu caráter ‘limitado’, as pesquisas estimuladas devem ser elaboradas com bastante cuidado, já que a ordem das questões pode influenciar e mudar o totalmente o resultado de um levantamento.
Por exemplo, no caso das pesquisas eleitorais, não é aconselhável pedir uma avaliação do governo vigente antes de perguntar as intenções de voto para as eleições – um avaliação negativa pode influenciar o entrevistado a escolher um candidato que ele não votaria, apenas para não contradizer a resposta anterior.
Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea, os entrevistados respondem às perguntas sem nenhum material de apoio – ou seja, ela é ideal para medir o grau de relevâcia e de envolvimento do participante com determinado assunto.
Esse tipo de abordagem pode ser mais difícil de ser interpretado pelos institutos de pesquisa pois abre margem para mais respostas inconclusivas.
Último Segundo