40ª Festa da Mulher de Jacobina é realizada após dois anos e reuniu cerca de 700 mulheres de toda região

Por Fernanda Marins e Maria Akemi

A festa teve como tema “Baile Vogue: Toda mulher pode ser uma capa de revista”, anunciou a próxima mulher do ano e movimentou o comércio da cidade

O Clube Dois de Janeiro, em Jacobina (BA), se transformou para receber cerca de 700 mulheres que se prepararam para a 40ª Festa da Mulher, realizada no último sábado (10/09). Com o tema, “Baile Vogue: Toda mulher é uma capa de revista”, a comemoração retornou após dois anos de paralisação, por conta da pandemia da Covid-19, e mostrou que as mulheres da região além de estarem com saudades do momento, estão cada vez mais unidas para fazer o bem.

A Festa da Mulher é tradição e tem cunho beneficente. Todo o valor arrecadado com a venda dos ingressos será destinado a instituições de caridade de Jacobina e região. Neste ano, o público presente foi recepcionado pela Orquestra Philarmônica Dois de Janeiro, além de dançar e cantar com Gabriela Freire, Vânia Elky e a atração principal Alinne Rosa, que se apresentou pela primeira vez em uma festa exclusiva para o público feminino.

De acordo com Alinne, a experiência de cantar no evento foi incrível. “Nunca tinha feito uma festa só para mulheres e a energia foi incrível, amei! Quero aproveitar e parabenizar pelos 40 anos de tradição de uma festa cheia de mulheres fortes”.

Alinne também explicou que precisou adequar a banda para realizar o show. “Foi um desafio! Geralmente me comunico com a banda pelo microfone interno, com olhares e gestos. Hoje, como minha banda é composta por homens, estava sozinha no palco e eles ficaram nos bastidores tocando, então foi um desafio a gente se comunicar, realizar o show, dar atenção ao público, mas deu tudo certo!”, explica.

Passa de faixa da Mulher do Ano

Quando deu meia noite, a Mulher do Ano 2022, Alzira Sangalo subiu no palco para agradecer a todas que estavam presentes e as pessoas e empresas que contribuíram para a realização do evento. “São 40 anos da Festa da Mulher e foi muito difícil realizá-la porque nunca trabalhei com evento, mas tive anjos nessa jornada que contribuíram para o dia de hoje. Sou muito grata a todos que contribuíram e principalmente a todas as mulheres que estiveram no evento”.

Na ocasião, Alzira aproveitou para anunciar a próxima mulher do ano, que ficará responsável pela organização da Festa da Mulher 2023. “A escolhida para levar a tradição adiante, é uma empreendedora da cidade, uma pessoa que eu garanto que fará uma festa igual ou melhor a desse ano. Ela é Maria Alice Guerra”, anunciou.

Maria Alice é empresária no ramo de educação e contou que representar as mulheres nessa festa tem muito significado. “Representar as mulheres numa festa que tem quase a minha idade,tem muitos significados. Minha gratidão a todas que enfrentaram preconceitos e foram fazer algo que hoje parece ser simples (sair para se divertir com as amigas), mas que não era na época. Essas fortes mulheres são o reflexo da forma como hoje nos comportamos nesse grande evento criado em Jacobina. Nos embelezamos e saímos para nos divertir, sem culpa! Então, espero fazer uma festa com muita alegria, onde todas que desejam possam participar, sem distinções”, afirma.

Economia aquecida

Além de promover o bem, a Festa da Mulher movimenta a economia local. Várias mulheres compraram no comércio de Jacobina e utilizaram diversos serviços para brilharem no evento. Como foi o caso da fisioterapeuta, Dalila Carvalho, que comprou sandália e fez seu vestido na costureira. “Comprei sandália, tecido, a costureira é da cidade, fui ao salão. E eu percebi que a festa movimenta o comércio quando fui comprar. As lojas estavam cheias, várias mulheres comprando e se preparando para a festa”, explica.

Segundo a empreendedora , Jesua Celestina, dona de um ateliê de costura, a Festa da Mulher ajuda todos que trabalham com serviço e no comércio. “Todo ano que tem esse evento, todo mundo sai ganhando. Os donos das lojas que vendem tecido, que vendem aviamentos, roupas, sapatos, todas essas lojas e serviços, como o meu de costura, acabam lucrando com a realização da festa. Um exemplo, eu fiz mais de 17 vestidos para as mulheres que participaram da festa”.

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