Os países aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma aliança militar ocidental, destinaram mais de 20 bilhões de euros (equivalentes a US$ 21,65 bilhões) para reforçar o apoio militar à Ucrânia durante o primeiro trimestre do ano, conforme anunciou o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, nesta quarta-feira (2).
Nesta quinta e sexta-feira, os ministros das Relações Exteriores da OTAN se encontrarão em Bruxelas para debater novos meios de assistência à Ucrânia diante da invasão russa, que já se estende por três anos.
Desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, a Ucrânia tem intensificado suas relações com países europeus. O republicano tem reiterado que deixará de fornecer apoio militar a Kiev, enquanto os americanos buscam um acordo para encerrar o conflito.
O Conflito entre Rússia e Ucrânia
Em fevereiro de 2022, a Rússia iniciou sua invasão ao território ucraniano, avançando por três frentes: a fronteira russa, a Crimeia e Belarus, país que mantém forte aliança com o Kremlin. Nos primeiros dias, as tropas de Vladimir Putin conquistaram territórios estratégicos, mas não conseguiram tomar Kiev, que, apesar de ataques, permaneceu sob controle ucraniano.
A ofensiva russa recebeu forte condenação global, levando o Kremlin a enfrentar sanções econômicas impostas pelo Ocidente.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirma que os objetivos principais de Putin incluem a tomada completa da região de Donbass, que compreende Donetsk e Luhansk, e a retirada das tropas ucranianas que ocupam partes da região de Kursk, na Rússia, desde agosto.
Ambos os lados seguem em negociações para um possível cessar-fogo, buscando interromper os ataques direcionados à infraestrutura energética de seus territórios.
fonte: CNN Brasil
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