O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou nesta quarta-feira (2) que a operação militar em Gaza será ampliada de forma significativa.

Ele afirmou que vastas áreas do território passarão a fazer parte das zonas de segurança do país, sem detalhar quais regiões serão anexadas, conforme relatado pela agência de notícias Reuters.

Katz também anunciou que a população das áreas afetadas pelos combates será evacuada em grande escala e voltou a pedir que os moradores de Gaza eliminem o grupo terrorista Hamas.

Ele reforçou que a libertação dos reféns israelenses continua sendo a única condição para encerrar o conflito.

Israel já havia expandido suas zonas de segurança em Gaza, incluindo o corredor de Netzarim, no centro do território, além de outras áreas de proteção ao longo das fronteiras.

Ataque a edifício da ONU

Também nesta quarta-feira, o Exército israelense confirmou um ataque contra combatentes do Hamas em um prédio da ONU localizado no campo de refugiados de Jabaliya, ao norte de Gaza.

As Forças Armadas informaram que atingiram um centro de comando e controle utilizado pelo grupo para coordenar ações terroristas. A AFP confirmou que o prédio também abrigava uma clínica da ONU.

A agência de Defesa Civil do território, sob controle do Hamas, relatou que 19 pessoas morreram na ofensiva.

Retomada dos ataques após o fim do cessar-fogo

Os ataques terrestres e aéreos de Israel foram retomados neste mês, encerrando um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos que permitiu a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a pressão militar é a melhor estratégia para recuperar os 59 reféns que ainda estão sob o controle do Hamas.

O conflito

A guerra entre Israel e o Hamas começou em outubro de 2023, quando o grupo terrorista atacou o território israelense, matando 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200.

Em resposta, Israel lançou uma ampla ofensiva militar em Gaza, devastando cidades e agravando a crise humanitária.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, o número de mortos ultrapassou 50.000 ao longo de quase 18 meses de conflito.

Fonte: G1

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