Na quarta-feira (15), quando o primeiro-ministro do Catar anunciou que um acordo de cessar-fogo para a libertação de reféns havia sido alcançado em Gaza, representantes de duas administrações americanas estavam em Doha para celebrar esse marco histórico.
A colaboração entre os dois grupos foi descrita como “quase sem precedentes” por um alto funcionário do governo Biden, destacando a rara convergência de interesses entre os rivais políticos, que enxergaram uma oportunidade após a vitória de Donald Trump nas eleições.
Brett McGurk, o negociador de longa data do Oriente Médio do presidente Joe Biden, esteve em Doha por semanas, trabalhando incansavelmente para alcançar o acordo final. Nos últimos dias, ele foi acompanhado por Steve Witkoff, enviado de Trump para a região, que desempenhou um papel crucial no empurrão final para a concretização do cessar-fogo.
Ao longo das negociações, McGurk e Witkoff frequentemente dividiram suas agendas pelo Oriente Médio para avançar nas conversas, com destaque para um encontro importante entre Witkoff e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na semana anterior, que contou com a participação de McGurk por telefone.
Enquanto McGurk se concentrava nos detalhes do acordo, Witkoff representava o desejo de Trump de ver o processo finalizado até o dia da posse. Quando o acordo foi finalmente anunciado, tanto o presidente eleito quanto o presidente em exercício reivindicaram o sucesso da negociação, um reflexo de que, apesar das tensões, a relação entre eles ainda se mantém intacta.
Fonte: CNN Brasil
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