Jacobina FM de cara nova
O início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a trans recepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofônica do mundo foi realizada em 1906, nos EUA por Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula tríodo.
No Brasil, a primeira transmissão foi realizada no centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922, em que o presidente Epitácio Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a Exposição do Centenário no Rio de Janeiro.
O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado.
No mesmo dia, à noite, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, foi transmitida do Teatro Municipal para alto-falantes instalados na exposição, assombrando a população ali presente.
Era o começo da primeira estação de rádio do Brasil: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por Edgar Roquette-Pinto, a emissora foi doada ao governo em 1936 e existe até hoje, mas com o nome de Rádio MEC.(Texto Wikipédia).
Em 1985, em Jacobina, surgiu a Rádio Jacobina FM, que ao longo dos anos foi a voz do sertão.
Mas o mundo evolui, a concorrencia surge e acaba por impor novas regras ao mercado, novos valores, o que exige novo pensamento e visão conjunta, atual e futura de mundo globalizado para sobreviver.
Passando por dificuldades, a Rádio Jacobina FM, 99,1 MHZ, no que pese os esforços dos seus funcionários, radialistas e operadores competentes, acabou por deixar cair a qualidade costumeira e consequentemente a audiência.
Mesmo com nomes de peso no radialismo regional, como Gidauto Oliveira, a emissora parecia estar fadada a ser soterrada pela avalanche da concorrência, mais ágil e dinâmica, até então.
Propriedade da família Valois, com quatro sócios, após intensa disputa, a Justiça finalmente interveio e a empresa passou a ser dirigida apenas por um único sócio, João Jaques Valois.
Agora os olhos da sociedade jacobinense se voltam para a Jacobina FM, a queridinha do sertão, com expectativa e o coração apertado.
Uns, com o coração apertado, torcendo para que tudo dê errado. Outros para que tudo dê certo e a Rádio, que estreou com nova programação, inclusive 24 horas, de cara nova, mostre a que veio.
Jornalismo dinâmico, com cobertura praticamente de toda a região e ao vivo, novos programas, inclusive esportivos com craques do calibre de Valmor Liberato e Astor Miranda, a expectativa é grande.
À noite, que antes ninguém aguentava ouvir, agora dá gosto, no dizer dos mais velhos. O que poderíamos intitular na nova programação de “músicas para ouvir amando”.
Não dá para esconder o prazer de ficar ouvindo a Jacobina Fm à noite, à partir das 20h00. Muita música boa e de qualidade.
E o mais interessante é que a nova direção, contratou pouca gente. Se não é engano, apenas duas novas vozes. Os demais já estavam na própria rádio. A programação musical e jornalistica já existia. Foi apenas otimizada. Então o que aconteceu de fato?
Já sei...Foi a mudança de logomarca. A história e o tempo, implacáveis, contarão como, onde, porque e as razões sobre tudo que aconteceu.
Parabéns à nova equipe da velha e querida Jacobina FM, agora de roupa nova e vestida para o baile do sucesso.
A única dúvida: A ponte com o honorável Raimundo Varella. Quem conhece bem Dom Raimundo sabe os porquês.
