Pesquisadores brasileiros descobrem proteínas analgésicas em café

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Embrapa descobriram fragmentos de uma proteína no café que tem um efeito parecido ao da morfina, com qualidades analgésicas e ansiolíticas. Em experimentos com camundongos, os cientistas perceberam que os peptídeos descobertos têm mais tempo de duração desses efeitos que o medicamento propriamente dito. O pedido para patentear foi feito em agosto de 2014 e encaminhado ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). As informações são do jornal O Globo. A pesquisa foi feita pelo pesquisador Carlos Bloch Júnior e pelo estudante Felipe Vinecky, no Departamento de Biologia Molecular da UnB e na Embrapa. Vinecky e Bloch perceberam que algumas sequências de genes tinham fragmentos internos (encriptados) com estrutura de opióides endógenos de humanos, como, por exemplo, a encefalina. Dessa forma, os pesquisadores decidiram avaliar suas funções e descobrir os efeitos fisiológicos que geram em mamíferos. Para chegar aos resultados esperados, os cientistas simularam uma digestão humana in vitro, com a maior parte da semente do café. Em seguida, foram feitos os testes em ratos na Universidade de Brasília, para, enfim, comprovar o efeito similar ao da morfina. E foi constatado que o efeito anestésico é ainda maior que o do remédio, cerca de quatro horas a mais. “Mal comparando, seria como uma Matrioshka (boneca russa) molecular. Dentro da molécula maior existem outras menores, porém com formas e atividades diferentes da maior de todas ou da maior imediatamente anterior”, disse Carlos Bloch.

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