Em meio a um cenário fiscal difícil, a pauta do Congresso Nacional neste ano deverá ser dominada por uma forte agenda econômica para conseguir viabilizar os ajustes que o governo federal precisará fazer nas contas públicas, avaliam parlamentares ouvidos pelo G1. A discussão sobre a reforma política, apelidada pela presidente Dilma Rousseff de “a mãe de todas as reformas”, também deverá ganhar novo fôlego. Além disso, a partir de fevereiro, quando termina o recesso e começa a nova legislatura, deputados e senadores também terão que se debruçar sobre temas pendentes do ano passado, como o Orçamento da União, o novo Código Penal e a regulamentação da PEC das Domésticas. “Vamos ter que conviver com uma agenda de prioridades de ajustes que vai ser tocada pelo governo e que dependerá do aval do Congresso, passando necessariamente por projetos de lei. Isso será inevitável porque está claro que o Brasil está vivendo uma crise séria”, afirma o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), do bloco de oposição. A avaliação é a mesma do líder do PP, Eduardo da Fonte (PE): “Vamos ter que fazer a nossa parte. Será um ano muito difícil, ano de ajustes de tarifas, ano em que a economia como um todo vai precisar do parlamento.”