De Magal a Wando, Fogo e Paixão ‘grita’ o brega no Centro do Rio

Bloco carioca é formado por amigos que gostam de tocar música brega.
Cantor Wando, que morreu esta semana, é homenageado este ano.
12/02/2012 - Com menos de dois anos de existência, o Fogo e Paixão é um caçula entre os blocos de mais destaque no carnaval do Rio. O grupo, formado por integrantes de outros blocos do Rio de Janeiro, reúne gente que tem em comum o gosto pela música brega. O repertório inclui clássicos de artistas como Reginaldo Rossi e Rosana, e até sucessos mais novos, como Michel Teló. "A gente não toca música brega, a gente toca música boa", explica o vocalista Guilherme Skinner.
O nome Fogo e Paixão é inspirado no clássico de Wando, que também é o "muso" do grupo. Para arrecadar fundos para o bloco, o cantor chegou a gravar um vídeo e assinou calçinhas, sua marca registrada. A morte do artista, na útima quarta-feira (8), abalou o bloco e inspirou os integrantes a homenageá-lo.
Além da descontração, uma das características mais marcantes do grupo é alterar o ritmo das músicas. "É uma brincadeira que deu certo", resume o músico Matheus Von Krüger.
Muitos dos batuqueiros têm outra profissão, mas se dedicam ao bloco por prazer. ""Se você pode gritar a música brega para que todo mundo ouça, você não tem vergonha de mais nada", diz Guilherme. "Em menos de um mês, formamos uma bateria de 80 pessoas", lembra Alexandre Morand, um dos fundadores do Fogo e Paixão. Hoje há uma lista de espera para entrar no grupo.
O bloco toca no Centro do Rio, no domingo antes do carnaval, mas não há desfile. Eles ficam parados no Largo de São Francisco. No intervalo, a bateria descansa e acontece uma apresentação de voz e violão. As "breguetes" completam o show. Elas ficam no palco fazendo coreografias e até preparam fantasias especiais para o carnaval. "Quem vê, sabe que a gente está se divertindo, talvez mais do quem esteja do lado de fora", brinca Alexandre.

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