11/02/2012 - Entra ano e sai ano, e Gracyanne Barbosa está à frente de uma bateria de escola de samba. Tem sido assim desde 2007, quando a ex-dançarina estreou no Salgueiro. Depois ela passou pela Mangueira, Vila Isabel, Paraíso do Tuiuti - escola do grupo de acesso - e esse ano faz sua estreia na Unidos da Tijuca, no lugar que já foi de Adriane Galisteu.Seria ela uma rainha volúvel? “Acho lindo quando a rainha consegue ficar na escola por muito tempo, mas é uma coisa que não depende só de mim. Às vezes você está muito bem em uma escola, mas troca a presidência e muda tudo. Passei por escolas grandiosas, pelas quais tenho um carinho muito grande até hoje, mas não deu para ficar. Aí, infelizmente, troquei de escola muitas vezes”, defende-se, reafirmando, antes de tudo, o seu amor pelo samba.

“Ai, ninguém aguenta mais falar disso, né? (risos). Meu corpo já é assim há tanto tempo, não tem nenhuma novidade, sempre fui assim, sempre fui atleta. Acho engraçado que as pessoas criticam muito, mas está todo mundo na academia malhando para ficar com um corpo assim. Então é complicado. O povo critica, mas quer ter também (risos). Acho que no futuro todas as rainhas vão ser mais saradinhas. Acho que posso dizer que sou uma rainha do futuro (risos)”, diz cheia de orgulho e usando o biótipo que Deus (e a academia) lhe deu para encarnar uma soldadora estilizada no ensaio “Operárias do Carnaval” do EGO