25/05/2011 - Não há sinais do programa Minha Casa, Minha Vida ou do Plano Nacional de Saneamento Básico nas vidas das 30 famílias da recém-batizada Comunidade da Dilma Rousseff, na zona oeste do Rio, à margem da BR-465. O esgoto corre no meio dos terrenos, o lixo precisa ser queimado periodicamente pois não há coleta e insetos infestam as casas rústicas de alvenaria. Como homenagem à presidente e “para ver se ela pode ajudar a comunidade”, os moradores decidiram dar o nome da governante à favela. Cartazes simples, impressos com tinta preta em folhas de papel A4, foram logo pregados à cerca erguida a menos de um metro da rodovia – a antiga estrada Rio-São Paulo. O primeiro “documento” com o novo nome da comunidade tem uma foto irreconhecível da presidente e uma lista das reivindicações de seus habitantes: saneamento, instalação de uma grade na ponte vizinha, construção de uma passarela, regularização da rede de energia elétrica e coleta de lixo. (Estadão)