21/05/2011 - Durante os próximos doze meses, Roger Agnelli não poderá aceitar emprego em concorrentes da Vale. A quarentena, acertada no pacote de saída do executivo, o afasta temporariamente de empresas de mineração, logística e siderurgia. Depois de um ano, Agnelli estará livre. Mas ele tem dito aos amigos que, no momento, tem vontade de montar um negócio próprio. Talvez um fundo de private equity (para investir em empresas) ou uma gestora de recursos. “Quero ser dono, não sei se ainda quero trabalhar para os outros. Mas ainda não estou certo do que vou fazer. Primeiro vou tirar férias”, disse Agnelli ontem, ao final de um encontro em que se despediu de diretores e colaboradores que o acompanharam durante quase uma década na Vale. Desde que sua saída da mineradora foi confirmada, cerca de um mês atrás, o executivo recebeu as mais diferentes propostas: além de sondagens de grandes companhias do Brasil e do exterior, ele foi procurado por pessoas interessadas em tê-lo como sócio em firmas de investimento e foi abordado mais de uma vez com a ideia de entrar na política. “Isso não é para mim, não tem nada disso”, afirmou ele. (Agência Estado)