Após perda de 4 pontos em julgamento pela escalação irregular de Hevérton no STJD, a Portuguesa terá como base de sua defesa no Pleno o problema operacional que a própria CBF assume ter. A entidade admite que há defasagem de atualização e informação no sistema implementado para os clubes acompanharem a situação dos jogadores. A ferramenta, que dá aos clubes uma senha pela qual terão informações de quais atletas estão suspensos por cartão ou por punição do STJD. No caso de Héverton, o sistema só foi atualizado tardiamente. A CBF revela que sempre fez o controle interno dos cartões e suspensões e então teve a ideia de disponibilizar aos clubes este controle. Quando questionada sobre a demora na atualização do programa, a CBF se valo do parágrafo primeiro do artigo 57 do Regulamento Geral das Competições, o qual diz que o clube não pode depender da entidade para controlar a condição de jogo dos jogadores. A incoerência é que o documento enviado pela Diretoria de Competições aos clubes pede que eles se informarem sobre advertências e punições do STJD pelo programa que ela implementou e então, a Lusa pretende, com esse novo argumento, apontar a CBF, como coautora do erro no dia 27, data de julgamento no Pleno do STJD. (iG)