Renovar o guarda-roupa é um sonho de muitas mulheres, mas nem sempre realizá-lo é uma opção. Uma ótima ideia para unir o útil ao agradável e conseguir uma graninha para reformar o estilo é organizar um bazar com as roupas que não usa mais. "Sempre que percebemos que temos muitas roupas que não usamos é a hora de pensar em como podemos reaproveitar ou reciclar os looks parados. Os bazares são bacanas porque podemos adquirir peças interessantes por preços bem mais baixos e promover o slow fashion e o aumento da vida util na moda", recomenda a consultora de moda e idealizadora da SP.ECOERA Chiara Gadaleta.
A união faz a força: Se o senso comum diz 'antes só do que mal acompanhado', uma boa companhia sempre é bem vinda. Aliás, quanto mais melhor. Na hora de criar e organizar o seu bazar, chamar as amigas para ajudarem com as roupas que elas também não usam mais também é superinteressante para o evento. O maior benefício de fazer o bazar coletivo, segundo Chiara, é que ele fica com mais produtos e energia circulando. Entretanto, Samy Dana, economista professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, faz uma recomendação crucial para o sucesso do bazar: "os preços têm que estar equilibrados, porque senão começa uma guerra de valores. E a guerra pode continuar depois do bazar".
A organização: A maior dúvida na hora de arrumar "a venda de garagem" costuma ser exatamente como fazer isso. Por preço, cor ou tempo de uso? Ciara Gadaleta, que também organiza o bazar "Vintage Pra Todos", recomenda a harmonia: "existem várias maneiras mas a ideal é deixar o espaço bonito, com araras sem muitas peças para não ficar desconfortável olhar, por exemplo". A dica é se sentir à vontade no local e, claro, fazer com que seus clientes também sintam.
Os preços: Há várias formas de definir os preços que, para não assustar ninguém nem sair no prejuízo, devem ser bem pensados. Samy Dana recomenda: "um problema é colocar o preço que pagou, o que é um erro, porque não necessariamente é o mesmo que vale agora. O certo é vender pelo preço que vale hoje. Uma roupa usada, por exemplo, não possui o mesmo valor de quando era nova. Uma boa ideia é pesquisar em outros bazares para ter uma noção do valor a ser colocado nas peças". (Daquidali)