A esperada denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Michel Temer (PMDB) ainda nem se concretizou e aliados do governo já aconselham o presidente a acelerar o processo de tramitação. O rito define que ao chegar ao Congresso, a denúncia seja discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que é atualmente presidida por Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), correligionário de Temer. Como presidente da CCJ, fica a cargo de Pacheco a responsabilidade de indicar o relator. No entanto, somente no colegiado, o processo pode se arrastar por até 15 sessões. Só depois disso é que o caso deve seguir para votação no plenário quando o presidente da República precisará de 172 votos para travar a denúncia. Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, líderes da base aliada na Câmara acreditam que o peemedebista tenha os votos necessários, mas recomendam que Temer não use todas as sessões para evitar que surjam novos fatos e altere o quadro favorável na Casa.