Falta de vacinas penta e hexa acelulares afeta Brasil e outros países

O problema de desabastecimento das vacinas hexavalente e pentavalente acelulares nas clínicas privadas brasileiras já dura mais de um ano. Mas o problema não se limita ao país. Segundo a farmacêutica GSK, que produz as duas vacinas, outros países também passam pela mesma situação. A boa notícia é que a mesma proteção pode ser garantida por vacinas disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do SUS. As vacinas são indicadas para crianças a partir de 2 meses até 7 anos de idade. Segundo a GSK, o que explica o desabastecimento é o aumento da demanda global pelas vacinas "em virtude do crescimento populacional, expansão dos calendários de vacinação, eventos imprevisíveis e até mesmo surtos e epidemias de doenças imunopreveníveis". De acordo com a farmacêutica, o fato de que o processo de produção da vacina leva de 6 a 29 meses faz com que a empresa leve mais tempo para adequar a produção à demanda. Não há uma previsão exata de quando a situação deve se normalizar. "A GSK espera dar início a fase de regularização de ambas vacinas ao longo de 2017", afirmou a empresa, por e-mail. A Sanofi Pasteur, outra farmacêutica responsável pela venda das vacinas, confirma o número limitado da vacina pentavalente (Pediacel) no mercado brasileiro. Eles dizem que o produto é produzido em uma fábrica no Canadá que, atualmente, está com restrição na capacidade de produção e distribuição. "A subsidiária brasileira, no entanto, receberá um novo lote de Pediacel ainda no primeiro trimestre de 2017 e o abastecimento deve se normalizar ao longo do ano”, informaram. A vacina pentavalente acelular protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite provocada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite. Já a vacina hexavalente acelular protege contra todas essas doenças e também contra hepatite B. No SUS, a mesma proteção pode ser obtida pela vacina pentavalente ou quíntupla de célula inteira – que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite provocada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B – em associação com a vacina contra poliomielite. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os pais não devem deixar de vacinar os filhos por causa da falta da vacina acelular nas clínicas particulares, pois o risco de ficar desprotegido é muito maior do que o inconveniente de ter de tomar duas vacinas em vez de uma.

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