16/09/2011 - Ao dar o Ministério do Turismo para outro nome indicado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) , o mesmo padrinho político do demitido Pedro Novais, a presidente Dilma Rousseff mostra estar refém de um processo atrasado de presidencialismo de coalizão, segundo analistas políticos e líderes da oposição. Para eles, paralelamente ao processo de demissão, Dilma deveria romper com os apadrinhamentos que fogem a critérios de profissionalismo para dar um caráter mais técnico do que político aos ministérios. A presidente, na avaliação dos analistas, precisaria ter dito publicamente que os postos seriam ocupados por gestores compromissados com a probidade na administração dos recursos públicos e credibilidade – como fez no Dnit, por exemplo. Mas, ao aceitar a indicação de um ministro feita por Sarney, a presidente teria adotado a linha “mudar para não mudar”. Leia mais em O Globo.