STF nega incluir gravações de Machado em defesa de Dilma

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski negou nesta terça-feira (7) recurso da presidente afastada Dilma Rousseff para incluir as gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado na defesa da petista no processo de impeachment.A decisão de Lewandowski foi tomada após uma consulta ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, que indicou que as conversas não poderiam fazer parte do processo de afastamento de Dilma, uma vez que continuam tramitando em sigilo no Supremo. "Convém reafirmar que o guardião do sigilo é o próprio relator do feito, a quem a lei incumbiu a tarefa de preservar os direitos assegurados ao colaborador, garantir o sucesso das investigações e, também, resguardar o conteúdo de depoimentos que ainda poderão ser colhidos diretamente do colaborador ou mesmo de terceiros", escreveu o ministro. Os áudios integram a delação premiada de Machado e começaram a ser revelados pela Folha de S.Paulo no mês passado. Afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente da Transpetro gravou conversas com a cúpula do PMDB. Para a Procuradoria, há indícios de que Renan, o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) participaram de uma trama para atrapalhar as investigações da Lava Jato. A partir das gravações, o procurador-geral da República Rodrigo Janot chegou a pedir a prisão dos três peemedebistas ao STF, mas o pedido ainda não foi analisado. Para a defesa de Dilma, as gravações mostram que houve a "intenção visível" de retirar a petista do cargo para barrar as investigações da Operação Lava Jato. "Continuamos na linha de mostrar a inexistência dos crimes de responsabilidade, aduzindo outros argumentos técnicos e outras ponderações. Sobre as gravações, que todos vocês viram, em várias dessas falas fica claro que o impeachment ocorreu não porque há crimes mas porque havia uma preocupação de vários segmentos da classe política com o desenrolar das investigações da operação Lava Jato", disse.

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