A oleosidade natural da pele é muito importante para proteger o corpo do frio, da ação de agentes externos como bactérias, fungos, vírus, poluentes, alérgenos como poeira e mofo. No inverno, a produção de suor diminui e o corpo deixa de contar com esta alternativa de hidratação.
O que acontece?
Com o frio, além de menor sudorese e menor ativação das células que produzem o manto hidrolipídico da pele, todos têm o hábito de tomar banhos quentes e demorados, que diminuem ainda mais a proteção natural da pele. Assim, menos hidratada e protegida, ela fica mais ressecada e suscetível ao envelhecimento.Uma pele do rosto que apresenta áreas ressecadas e rachadas e, que em alguns casos, até sangram podem ter mais rugas. Essas linhas de expressão tendem a aparecer mais, devido ao ressecamento natural da pele no período de frio. Portanto, a maior preocupação que se deve ter com a pele durante o inverno é em hidratar a epiderme, a camada mais superficial da pele.Nas estações mais frias, além da importância de não tomar banhos muito longos, ou lavar a pele com a água muito quente, é importante evitar o uso de sabonete em excesso. Além de, ressecar e desidratar a pele, o hábito prejudica a função que ela desempenha e podendo causar coceira.
Como evitar
Segundo a dermatologista Eliandre Costa Palermo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, a pele é responsável pela proteção física contra agressões externas ao corpo, mas também química, por meio das secreções sudorípara e sebácea.“Quando a pele está ressecada e desidratada, essas funções ficam comprometidas e o indivíduo mais propenso ao aparecimento de doenças, como a dermatite atópica, eczemas, dermatite de contato irritativa e outras. Por isso, a pele do rosto deve receber cuidados especiais durante o inverno, entre eles: não lavar com água muito quente nem sabonetes com grânulos, não secar com toalhas ásperas ou movimentos de fricção que removam ainda mais a camada de proteção natural.
