Ultrassom transvaginal pode transmitir HPV se não forem tomados esses três cuidados

O ultrassom transvaginal é um método importante para detectar miomas, cistos e tumores no sistema reprodutivo da mulher, mas se for feito do jeito errado, existe um risco associado a esse exame. Cientistas norte-americanos alertam sobre o perigo de que haja uma infecção pelo HPV durante o teste e explicam como evitar que isso aconteça. Para que o exame de ultrassom transvaginal seja seguro, é preciso que o processo de prevenção de infecções seja feito em três passos: limpeza da sonda (introduzida na vagina) após todo uso, desinfecção de alto nível e proteção da sonda antes do uso com protetor descartável. Segundo os pesquisadores, existem erros comuns em ao menos dois passos das práticas citadas. O primeiro deles é o uso, muito comum, de glutaraldeído e ortophtalaldeído para fazer a desinfecção do aparelho. Recentemente foi descoberto que esses dois produtos são ineficientes para neutralizar o HPV dos tipos 16 e 18. O segundo erro é substituir as camisinhas por protetores de sonda (vendidos especialmente para esse uso). A proposta dos responsáveis pelo estudo é que sejam usados desinfetantes à base de peróxido de hidrogênio (a popular água oxigenada). A substância é capaz de eliminar o HPV 16 e 18. Além disso, é recomendado usar sempre os preservativos sexuais para encapar a sonda. Com o protetor de sonda, o risco de contaminação é de 8% a 81%. Com a camisinha, as chances caem de 0,9% a 2%. De acordo com os pesquisadores, essas atitudes reduzem drasticamente as chances de contaminação. Portanto, da próxima vez que for fazer o exame, informe-se sobre o procedimento e fique atenta a sua realização.

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