Estudo sugere que filho pode resistir mais ao vício de cocaína que os pais

Estudo realizado por cientistas da Universidade de Pensilvânia e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, sugere que os filhos do sexo masculino de pais viciados em cocaína podem resistir mais à dependência do que seus progenitores. A pesquisa, realizada com ratos, foi publicada no domingo (16) pela revista "Nature Neuroscience". Para chegar ao resultado, os pesquisadores prepararam os ratos "pais" de maneira que eles poderiam se autoadministrar cocaína por 60 dias, até atingir a maturidade sexual. Os filhotes machos nascidos destes pais apresentaram resistência significativa à dependência da droga, fato que não ocorreu com as fêmeas. Ao estudar os cérebros dos filhotes, os cientistas descobriram que ocorreu um aumento da expressão de um gene, chamado BNDF, no córtex pré-frontal médio dos animais. A expressão deste gene no córtex é conhecida por inibir comportamento de vício. A análise mostrou que o gene BNDF sofreu uma alteração química nos filhotes, o que fez com que ele adquirisse expressão maior no cérebro, dizem os pesquisadores. A mesma alteração foi encontrada no esperma dos pais roedores, o que sugere que o fenômeno ocorreu em resposta ao uso da cocaína e foi transmitida para os filhos. A descoberta contradiz dados médicos em humanos, que indicam que o uso de cocaína pelos pais aumenta as chances do uso da droga pelos filhos. Os cientistas afirmam que as conclusões são preliminares e devem ser lidas com cuidado, e que é preciso mais pesquisas sobre as influências biológicas, comportamentais e do meio em que as pessoas vivem sobre o uso de drogas, para determinar a existência ou não de um fator hereditário. (G1)

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