Bolsistas do governo no exterior vão ganhar cartão de crédito, diz ministro

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira (30) que os estudantes bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras receberão um cartão de crédito do Banco do Brasil para o pagamento das despesas referente à bolsa do intercâmbio. De acordo com Mercadante, os cartões deverão começar a ser distribuídos em dezembro. "Queremos que cada aluno tenha um cartão de crédito, e não mais seja feito o pagamento dessa forma exatamente para impedir isso", disse o ministro. Em evento com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, Mercadante afirmou que o governo solicitou a mudança da metodologia ao banco para evitar o atraso no depósito das bolsas. "A partir de dezembro devemos ter esse instrumento para superar essas dificuldades", disse. Segundo ele, os bolsistas que já estão no país do intercâmbio receberão o cartão, seja nas agências do Banco do Brasil na cidade em vivem ou pelo correio, e os que viajarão em 2013 já embarcarão no Brasil portando o documento. "Elimina o risco [de atraso no recebimento do dinheiro], se você tem um cartão de crédito", explicou Mercadante. O ministro comentou as dificuldades enfrentadas por bolsistas do programa na Alemanha, que relataram ao G1 que não receberam o dinheiro do governo referente aos meses de outubro e novembro e precisaram pedir empréstimos para pagar suas contas no país. Nesta quinta-feira (29), os bolsistas receberam um e-mail da Capes dizendo que alguns pagamentos em moedas diferentes do dólar americano não foram devidamente processados dentro do prazo estabelecido, e que em caráter de emergência serão depositadas duas mensalidades no prazo de 48 horas. Segundo ele, o motivo do atraso no depósito da bolsa foi "um problema operacional com um lote específico do Banco do Brasil" que "provavelmente" será resolvido nesta sexta, e que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) não são responsáveis pelo atraso. "Já tínhamos uma medida prudencial, que é dar [ao Banco do Brasil] os dados com três meses de antecedência, exatamente para evitar que tenha qualquer tipo de atraso, e ainda assim teve atraso operacional. Então, a responsabilidade é exclusiva do Banco do Brasil nesse episódio", afirmou Mercadante.

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