O Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento que afetam algumas funções que vão repercutir no comportamento e na aprendizagem da criança. Em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, a psicóloga e especialista em Psicologia do Desenvolvimento Ana Emília Vita Carvalho explicou que é comum a incidência de casos com TDAH, entretanto, para se chegar a um diagnóstico é necessário que se tenha uma equipe multidisciplinar, com um neuropediatra ou um neurologista, um psicólogo e, em alguns casos, um terapeuta ocupacional. “Dependendo da idade da criança, muito desses comportamentos que se poderia pensar fazer parte do transtorno são comportamentos próprios da infância, onde a criança está aprendendo ainda a regular as emoções, regular e controlar o comportamento e isso acaba perpassando pelas práticas educativas e pelas práticas de casa, como rotinas, regras e limites impostos por cuidadores ou pais”. A psicóloga afirma que o transtorno é mais prevalente no sexo masculino do que no feminino. Uma criança mais dispersa, com dificuldades de prestar atenção, ou uma criança muita agitada, que não consegue parar para completar uma atividade até passar para outra, atropelando as atividades ou mudando de foco rapidamente, são sinais para o TDAH. Porém, só serão levados em conta esses sinais se a criança tiver acima de 7 anos. Algumas vezes é necessário utilizar medicamentos para regular a atenção. Dependendo dos casos, basta apenas a psicoterapia ou terapias de intervenção. Sendo assim, a raiz é em um problema neurológico, como ressaltou a psicóloga. Com informações do Portal EBC.