Lei pode levar ao sacrifício de 500 cães, diz sindicato paulistano

A aprovação de uma lei na Câmara de São Paulo que proíbe o uso de cães por empresas de segurança privada vem causando polêmica. O Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp) diz que não foi consultado pelo autor do projeto, o então vereador Roberto Tripoli (PV), e questiona qual destinação será dada para os 500 animais que atuam no setor na capital paulista: “o Sesvesp não apoia um sacrifício geral de animais, mas afirma que será preciso uma ampla discussão para a destinação desses animais especiais, caso a lei entre em vigor”. O presidente do Sindicato, João Palhuca, afirma não ser recomendável doar os cachorros – que em geral são criados, treinados e alugados por um canil – para famílias estranhas ao animal. “Esses cães são treinados com handlers (condutores), que são reconhecidos pelos animais. O handler tem habilidade para manejar o cachorro treinado para a segurança. Doar para famílias que não estão habituadas, que não têm técnica, nós não recomendamos. Pode ser perigoso para elas”, relata. Caso sancione a lei, o prefeito Fernando Haddad terá que indicar qual será o destino dos animais, já que o projeto não trata do problema. “O que os canis proprietários dos cachorros vão fazer com eles? Acho difícil que eles mantenham 50, 60 cães até que eles morram naturalmente. É também difícil que o Centro de Controle de Zoonoses consiga receber esses 500 animais e mantê-los”, questiona o presidente do Sindicato. Para justificar a aprovação da lei, Tripoli afirmou que os cães muitas vezes sofrem maus tratos.

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