Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31), o líder da OMS atribuiu a desaceleração do surto em países do continente europeu, como Alemanha e Holanda, à eficácia das intervenções de saúde pública e o envolvimento da comunidade para rastrear infecções e prevenir a transmissão.
Tedros Adhanom destacou a
vontade, compromisso político e a implementação das medidas de saúde pública nas comunidades, o que inclui o compartilhamento de informação, diagnóstico, e orientações para os pacientes além da disponibilidade de vacinas.
Esses sinais confirmam o que dizemos consistentemente desde o início: com as medidas certas, este é um surto que pode ser interrompido. E em regiões que não têm transmissão animal-humano, esse é um vírus que pode ser eliminado, diz o diretor-geral.
Podemos estar vivendo com a Covid-19 no futuro próximo. Mas não temos que viver com a varíola. A OMS continuará apoiando todos os países para interromper esse surto e eliminar o vírus, afirma o líder da OMS.
A líder técnica da OMS no combate à varíola dos macacos, Rosamund Lewis, destacou ainda a importância de a população evitar o contato físico com pessoas com suspeita de varíola de macacos e o uso de preservativos durante as relações sexuais.
O uso do preservativo é muito importante porque ainda não sabemos se o vírus é transmitido pelo sêmen. Isso também ajuda a reduzir o contato com a pele - embora não seja suficiente, explica Rosamund.
Até essa terça-feira (30), foram registrados 50.724 casos em todo o mundo e 16 mortes, segundo dados do Our World in Data, plataforma de monitoramento ligada à Universidade de Oxford, do Reino Unido. A média semanal de novos casos caiu de 1.016,84, em 10 de agosto, para 725,29. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.