Seis vezes em que a equipe de ginástica artística brasileira brilhou com os designs de Jade Barbosa


Em uma sucessão de grandes feitos nas Olimpíadas de Paris 2024, a ginasta Rebeca Andrade conquistou mais uma medalha de prata, no salto individual. O traje escolhido foi digno do momento: os vários desenhos em cristais azuis se destacaram no tecido branco. A cor não foi escolhida em vão. "A Rebeca fica muito elegante de branco", comentou a líder das ginastas, Jade Barbosa, em um vídeo da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), sobre os momentos em que a bicampeã compete vestindo a cor.

As pedrarias do collant da 'rainha da ginástica' também deram destaque ao formato dos recortes das costas e da frente da peça, que simulava uma gargantilha no pescoço e tem formato de coração no decote, lembrando peças da realeza. O modelo, único entre as competidoras do sábado (3), também é incomum nas competições de ginástica artística de modo geral.

As pedrarias do collant da 'rainha da ginástica' também deram destaque ao formato dos recortes das costas e da frente da peça, que simulava uma gargantilha no pescoço e tem formato de coração no decote, lembrando peças da realeza. O modelo, único entre as competidoras do sábado (3), também é incomum nas competições de ginástica artística de modo geral.

Apesar de ter se tornado um dos assuntos do momento agora, a atleta desenha alguns os collants das ginastas há três anos. A equipe brasileira passou a ter direito a customizar os modelos fornecidos pela marca patrocinadora em 2022, e então Jade passou a mostrar seu talento nos designs.

Todos os collants de treino e competição usados pela equipe brasileira de ginástica artística feminina usados em Paris foram elaborados pela ginasta. A cada prova, as peças dignas de pódio trazem ainda mais beleza às acrobacias, dando um show à parte.

A etapa de competição por equipes acabou com o Brasil no pódio e a etapa individual foi aberta em grande estilo, com duas pratas e recorde de medalhas de Rebeca. Enquanto esperamos a última prova da ginástica artística com as brasileiras Júlia Soares e Rebeca Andrade em busca de uma medalha na trave, relembramos seis momentos marcantes para as nossas ginastas em que usaram peças idealizadas pela Jade:

Recorde de medalhas

Foi em tom de amarelo vibrante que a Rebeca participou das provas do individual geral na quinta-feira (01). Os desenhos com pedrarias em toda a frente, gola e mangas deram o toque de brilho e elegância. Para destacar, recortes no mesmo formato dos desenhos em tom muito mais claro foram colocados embaixo das pedras.O amarelo brilhante estava em sintonia com o momento: a ginasta levou a bandeira do Brasil ao segundo lugar do pódio. Com a prata, ela se tornou a maior medalhista mulher da história das Olimpíadas.

Pódio histórico

O bronze da ginástica artística por equipes no feminino de Paris-2024 foi o primeiro do Brasil na modalidade, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB). O feito inédito da terça-feira (30) foi conquistado pelas meninas usando um collant bastante trabalhado e elegante.

O desenho acompanhando o formato das golas e o caimento da manga no corpo (como o formato de uma mandala na altura do cotovelo), foi estrategicamente realçado pelo contraste das pedras douradas no tecido azul marinho, representando a bandeira de forma incomum e elegante.

A internet também ficou de olho no primeiro dos collants de competição em Paris 2024, digno de uma abertura mundial! Com transparência, brilho e desenhos ainda mais expressivos nas cores da bandeira, Jade levou um modelo moderno e cheio de presença à arena. Usando uma peça que representa nossa beleza e vibração, as meninas garantiram vaga para sete finais: em uma delas, veio o primeiro bronze.

Ouro da Rebeca!

A estreia de Rebeca Andrade como medalhista nos Jogos Pan-Americanos aconteceu em grande estilo: levando o ouro para casa! A ginasta participou da final do salto feminino usando um collant amarelo vibrante idealizado pela companheira de equipe, que repetiu a estratégia no individual geral em Paris 2024.

Jade chegou a falar sobre o modelo ‘amarelão’ com sutis detalhes verdes no centro das pedrarias e em degradê nas mangas durante o vídeo da CBG em que comenta algumas das suas criações. “Esse collant rendeu muitos comentários, porque quase ninguém compete de amarelo. Fomos bem ousadas (risos)”, lembra.

Rebeca já tinha ganhado o ouro nas Olimpíadas de Tóquio, mas ganhou a primeira medalha do Pan-Americano em Santiago, no Chile, em outubro do ano passado.

Classificação Paris 2024

Eleito um dos preferidos da Jade, o collant usado quando as ginastas artísticas brasileiras se classificaram para as Olimpíadas nasceu a partir da ideia de comunicar muita personalidade e expressar nossa brasilidade. 

A ginasta usou o contraste como estratégia para destacar a equipe no Campeonato Mundial de Ginástica Artística de 2023, na Antuérpia, Bélgica. “A ideia era fazer algo mais neutro, para contrastar com o fundo do ginásio, que é bem escuro”, explica.

O Brasil conquistou seis medalhas na edição, segundo a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Uma foi do time, prata por equipes feminino. Flávia Saraiva ganhou bronze no solo. Já Rebeca Andrade levou medalhas de prata no individual geral feminino, no solo e bronze na trave.

Prata da Barbie!

Outra criação da Jade foi o collant usado por Rebeca Andrade ao conquistar a medalha de prata no individual geral no Mundial da Bélgica no ano passado. Nossa bicampeã repetiu o feito de Tóquio 2020 e levou medalhas de ouro e prata para casa. A peça, inclusive, foi a escolhida para a Barbie em sua homenagem, criada pela Mattel.

Final por equipes

Entre todas as suas criações, Jade aponta o collant  equipes do Mundial de 2023. A atleta contou à Confederação Brasileira de Ginástica que a ideia da peça que “amou” e considera “um xodó” foi homenagear a geração de ginastas dos anos 90.

Com referência nos jogos Pan-Americanos de Winnipeg de 99, a atleta reproduziu o recorte em formato coração no decote e combinou detalhes da época, como o veludo, com tendências atuais como a transparência. “Era muito usado nos anos 90 e hoje em dia é pouco, então a gente colocou alguns detalhes para mesclar” explica sobre o modelo.

No início da carreira de Jade, o pai dela era quem fazia as peças para ela competir.  “Quando eu comecei, nem collant a gente tinha. Então, meu pai fazia os meus no início. E hoje a gente poder ter todas essas opções para nós é algo muito mágico, muito realizador", conta. Estamos torcendo para que nossas ginastas subam no pódio com os designs da ginasta muito mais vezes. Mas além das várias conquistas que nos deixam orgulhosos, o ouro na modalidade fashion já é nosso.

BNews

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