30/1/2012 9h11 - Caderno, livros, módulos, caneta, lápis ... e tablet? A introdução desta ferramenta em sala de aula é festejada por especialistas em educação, e dois tradicionais colégios de Salvador – o São Paulo, no Itaigara; e o Antônio Vieira, no Garcia – utilizarão a tecnologia nas aulas das turmas de 3º ano do nível médio. O primeiro vende aos alunos os tablets por R$ 825, com subsídio de 50%; já o Antônio Vieira disponibiliza módulos e tablet por R$ 1.107.
A Superintendência de Proteção ao Consumidor (Procon) vê, porém, indícios de venda casada, o que, segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), significa condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao oferecimento de outros. O Procon já alertou os dois colégios sobre as infrações, em atos de constatação. As instituições terão dez dias para defesa.
A gerente educacional do Antônio Vieira, Mariângela Risério, afirmou que o uso do tablet é complemento aos módulos e fruto da evolução tecnológica. É o que pensam as estudantes do Antônio Vieira, Maria Catarina Blanco e Raquel Paixão, ambas com 17 anos. “Com o tablet, podemos nos aprofundar mais nos estudos”, disse Raquel.
“É bom para interagir e compartilhar conhecimento”, afirma Catarina. Os pais de Raquel, Maria Rosa e Rômulo Paixão, entendem que inserir o tablet em sala de aula pode ampliar o uso do computador pelos alunos, não somente em redes sociais. “E não ficou absurdo adquirir os módulos e o tablet por R$ 1.107”, disse Rômulo. Leia mais no www.atarde.com.br