Jacobina, positivamente, precisa passar por um processo de reconstrução.
A qualidade de vida do povo caiu muito, sobretudo nas áreas mais importantes como saúde, educação, cultura e daí por diante.
Mas o principal retrocesso nesse período foi na questão humana, isto é, a falta de cuidado com as pessoas.
Administrar um município significa, antes de tudo, cuidar das pessoas, humanizar o atendimento, manter um diálogo frequente na relação gestão-contribuinte.
Esse tem sido o maior pecado da administração Valdice Castro em Jacobina.
As colocações ridículas nos rankings da saúde e da educação refletem apenas, através dos números, o quão desumana tem sido a gestão municipal, num período em que as prioridades foram deturpadas e os valores foram simplesmente ignorados por quem, de fato, administra o município - ora ela, ora ele.
Uma prefeitura não é um bem particular e não pode virar cordão umbilical de negócios privados com a conivência de uma maioria de vereadores sem compromisso público, com a omissão de boa parte da Imprensa e com o silêncio dos moradores, por sinal, só interrompido nas urnas ao dar um belo cartão vermelho à atual gestora.
O próximo prefeito de Jacobina terá como slogan "reconstruir Jacobina".
Mais do que reconstruir, terá que reconstruir para todos. Indistintamente.
Jacobina precisa dar um salto rumo ao futuro, mas para isso terá que sair do latente coronelismo próprio do século IX. Ou X.
E a reconstrução de Jacobina será uma tarefa de todos - da gestão pública sim, mas também da sociedade civil organizada.
O chicote, positivamente, ninguém merece.
CORINO ALVARENGA
A qualidade de vida do povo caiu muito, sobretudo nas áreas mais importantes como saúde, educação, cultura e daí por diante.
Mas o principal retrocesso nesse período foi na questão humana, isto é, a falta de cuidado com as pessoas.
Administrar um município significa, antes de tudo, cuidar das pessoas, humanizar o atendimento, manter um diálogo frequente na relação gestão-contribuinte.
Esse tem sido o maior pecado da administração Valdice Castro em Jacobina.
As colocações ridículas nos rankings da saúde e da educação refletem apenas, através dos números, o quão desumana tem sido a gestão municipal, num período em que as prioridades foram deturpadas e os valores foram simplesmente ignorados por quem, de fato, administra o município - ora ela, ora ele.
Uma prefeitura não é um bem particular e não pode virar cordão umbilical de negócios privados com a conivência de uma maioria de vereadores sem compromisso público, com a omissão de boa parte da Imprensa e com o silêncio dos moradores, por sinal, só interrompido nas urnas ao dar um belo cartão vermelho à atual gestora.
O próximo prefeito de Jacobina terá como slogan "reconstruir Jacobina".
Mais do que reconstruir, terá que reconstruir para todos. Indistintamente.
Jacobina precisa dar um salto rumo ao futuro, mas para isso terá que sair do latente coronelismo próprio do século IX. Ou X.
E a reconstrução de Jacobina será uma tarefa de todos - da gestão pública sim, mas também da sociedade civil organizada.
O chicote, positivamente, ninguém merece.
CORINO ALVARENGA