26/7/2012 8h – Chegou o seguinte e-mail à redação do Corino Urgente. Nós suprimimos o nome da leitora para evitar qualquer tipo de represália.
Leia. “Corino, o Ministério Público deverá ficar atento ao que está ocorrendo nas dependências da Prefeitura Municipal com objetivo de coibir o asseédio moral que vem ocorrendo, a exemplo de profissionais que foram contratados através de seletivo e foram convocados a participar de reunião no último sábado, dia 21, às 15 horas, na casa de uma determinada secretária para obrigá-los a apoiar a candidatura de uma candidata a vereadora. Uma nova convocação a todos os funcionários para participar, hoje, de uma reunião na casa da prefeita para lançamento da campanha de sua reeleição. Como nenhum servidor tem coragem de formalizar as denúncias no Tribunal Regional Eleitoral, por medo de represália dos gestores municipais, esperamos que os vereadores tomem iniciativa de fazer um requerimento à Justiça Eleitoral que divulgue em locais visíveis os números de telefones do MPE, TRE-BA e da Polícia Federal para denúncia.”
Esse tipo de prática é comum no grupo liderado pelo marido da prefeita e ex-gestor, Leopoldo Moraes Passos.
Certa vez uma professora foi pedir-lhe transferência de uma escola para outra e a pergunta do ex-gestor foi esta: "Eu sei que seus pais votam comigo, mas gostaria de saber: você também vota comigo?"
Quando a professora disse que sim, ele respondeu, ironicamente: "É, já vi que é minha mesmo."
E autorizou a transferência em poucos dias.