28/6/2012 0h10 - Uma história que chocou o meio da Justiça do Trabalho no Rio termina com uma sentença de alívio.
Um juiz de Trabalho de Macaé foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) a 15 anos de prisão por pedofilia contra a sua enteada, de 4 anos.
A menina é filha de uma garota de programa com quem o juiz conviveu por quatro meses. Acusado em 2008 pelo pai biológico da criança, foi processado em 2009 pelo TRF, um foro especial que acolheu a denúncia feita pelos procuradores da República Maurício Ribeiro e Cristina Romanó.
O juiz já havia sido condenado em processo administrativo disciplinar, no Tribunal Regional do Trabalho, por violação ao Código de Ética da Magistratura.
O processo corre em segredo de Justiça. Durante o processo no TRF, o juiz teve sua casa em Copacabana e o cartório de sua vara, em Macaé, vasculhados pela Polícia Federal, sob ordem da Procuradoria da República, para busca de provas de pedofilia em seus computadores. Nada foi encontrado.
O caso terminou com a condenação, após quase absolvição pelo TRF, em maio, porque “inexistiam provas incriminatórias”, como alegou o relator. A mudança depois que o desembargador Messod Azulay Neto pediu vista e contestou o relator da ação, baseando-se nos relatos da menina.
A criança, segundo o voto do desembargador, descreveu contatos íntimos com o acusado, além de reproduzir, com desenhos, o abalo emocional sofrido. Leia mais no www.extra.com.br