Suspeitos de incendiar lojas em Feira de Santana são presos; mandante seria empresário chinês de SP

Dinheiro apreendido em operação

Três suspeitos de incêndios criminosos em Feira de Santana, ocorridos em setembro, foram presos nesta terça-feira (19) nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul durante a operação Huǒlóng: Dragão de Fogo. As investigações indicaram que um grupo, com base em São Paulo, orquestrou a destruição de imóveis e mercadorias das vítimas como parte de disputas comerciais.

A atuação integrada com agências de inteligência dos estados da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul possibilitou a identificação dos principais envolvidos e resultou nas três prisões.

De acordo com a apuração da polícia, o crime foi financiado por um empresário chinês, que mora em São Paulo e é proprietário de uma empresa de importação e exportação, que teria pago R$ 50 mil para a execução dos ataques. A motivação estaria relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, que são empresários chineses residentes no município baiano.

As transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via Pix, foram rastreadas pelos investigadores, contribuindo para identificar a dinâmica do crime. Um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores. Ele articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa.

Em setembro, uma sequência de três incêndios atingiu inicialmente um depósito de produtos importados no bairro Pedra do Descanso, onde estavam estocados cerca de R$ 8 milhões em mercadorias. Em seguida, duas lojas localizadas na rua Conselheiro Franco, no Centro da cidade, também foram incendiadas. Todas as propriedades pertenciam a um mesmo grupo de comerciantes chineses. Os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.

“A Operação Huǒlóng partiu do levantamento de informações detalhadas sobre os envolvidos, incluindo o rastreamento de transações financeiras e a identificação de conexões entre o mandante, os intermediários e os executores. A atuação coordenada pela Polícia Civil resultou na coleta de provas que reforçam a complexidade do esquema criminoso e destacam o empenho de toda a equipe envolvida”, explicou a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito.

Correio

Atenção: os artigos deste portal não são de nossa autoria e responsabilidade.
Nós não produzimos e nem escrevemos esse artigo qual você esta lendo.

Entenda: nosso site utiliza uma tecnologia de indexação, assim como o 'Google News', incorporando de forma automática as notícias de Jacobina e Região.
Nossa proposta é preservar a história de Jacobina através da preservação dos artigos/relatos/histórias produzidas na internet. Também utilizamos a nossa plataforma para combater a desinformação nas redes (FakeNews).

Confira a postagem original deste artigo em: http://www.celionoticias.com.br/

Em conformidade com às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e às demais normas vigentes aplicáveis, respeitando os princípios legais, nosso site não armazena dados pessoais, somente utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação.