Colapso na saúde municipal de Feira de Santana leva MP a dar prazo de 24 horas para prefeito

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A greve dos médicos nas Unidades de Emergência da Prefeitura de Feira de Santana há seis dias é apenas mais um capítulo da crise no sistema municipal de saúde. Somente este ano, tiveram relatos sobre a falta de materiais e insumos nas unidades, dívidas superiores a R$ 1,6 milhão com o Consórcio que administra a Policlínica Regional e até falta de seringas para aplicar vacinas. Isso sem falar na promessa não cumprida da construção de um hospital municipal.

Diante de tal cenário, o Ministério Público do Estado encaminhou um ofício à Prefeitura de Feira de Santana para que, dentro de 24 horas, adotasse "as medidas cabíveis para garantir que as atividades de saúde em áreas tidas como essenciais (urgência, emergência e UTIs) mantenham-se integralmente preservadas e as demais em funcionamento com o número de profissionais necessários para garantir acesso e assistência aos pacientes, enquanto durar o movimento reivindicatório dos médicos da rede municipal de saúde".

O Governo da Bahia já vinha ampliando serviços em Feira de Santana e, neste domingo (16), autorizou a contratação de 30 leitos clínicos de retaguarda no Hospital Dom Pedro de Alcântara, que é gerido pela Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana.

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, explicou que o Hospital Geral Clériston Andrade e a UPA Estadual estão com sobrecarga de atendimento por conta da falta de assistência municipal.

"Fizemos uma reunião emergencial neste domingo para remanejar pacientes de Feira de Santana para unidades estaduais em Alagoinhas, Itaberaba, Camaçari e Santo Antônio de Jesus. Para além dos serviços ofertados no Clériston Andrade e Hospital da Criança, o Governo do Estado já investia R$ 60,6 milhões por ano com leitos e serviços nas áreas de cardiologia, ortopedia, traumatologia, oftalmologia, além da realização de cirurgias eletivas, transplantes, exames diversos, dentre outros procedimentos voltados para os pacientes do município e região. Agora, emergencialmente, fizemos um contrato de 30 novos leitos para atender pacientes com perfil clínico", afirmou a secretária.

BNEWS

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