Brasileiro condenado à morte na Indonésia será executado sábado (17)

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, preso na Indonésia por tráfico de drogas, será executado neste sábado (17). A morte será por fuzilamento. A informação foi dada pelo governo da Indonésia, através do porta-voz da Procuradoria-Geral. Tanto Marco como o Itamaraty já foram informados da execução e não há mais impedimentos legais para evitá-la.

A Indonésia negou o último pedido de clemência ao brasileiro na sexta-feira (9). O pedido definitivo foi negado em 31 de dezembro pelo presidente Joko Widodo. A primeira vez que o pedido foi negado foi em 2006. O cumprimento da pena de morte deve ser questão de tempo, já que os sentenciados só têm avaliados os pedidos de perdão duas vezes.

Segundo o jornal ‘Folha de S. Paulo’, além do brasileiro, outros cinco condenados devem ser executados no mesmo dia. A presidente Dilma Rousseff enviou uma carta em dezembro ao governo da Indonésia pedindo a não execução do brasileiro. O gabinete da presidente avalia se ainda há algo que possa ser feito para interceder pelo brasileiro.

Prisão – Marco Archer foi preso em 2003 ao tentar entrar no aeroporto de Jacarta com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de asa delta. Além dele, há outro brasileiro condenado à morte no país. O paranaense Rodrigo Gularte aguarda o segundo pedido de clemência.

Na quarta-feira (14), Marco foi levado da prisão onde está para outra unidade já como parte do procedimento preparatório da execução. Segundo o jornal ‘Folha de S. Paulo’, o brasileiro ficou chocado ao saber da execução. “Ele ficou muito assustado ao ser levado da cela e pensou que seria executado imediatamente”, disse Utomo Karim, advogado pago pelo governo brasileiro para defendê-lo da sentença de morte.

Uma tia de Marco já viajou para a Indonésia. No Brasil, amigos se mobilizaram nas redes sociais para evitar o fuzilamento. Ainda de acordo com o advogado, somente uma intervenção de Dilma Rousseff diretamente ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, pode adiar a execução.

A Folha apurou ainda que Widodo não respondeu os contatos feitos pelo Brasil. Assim como seu antecessor, ele impôs linha dura contra traficantes e prometeu executá-los, tendo amplo apoio da população.

Correio

Atenção: os artigos deste portal não são de nossa autoria e responsabilidade.
Nós não produzimos e nem escrevemos esse artigo qual você esta lendo.

Entenda: nosso site utiliza uma tecnologia de indexação, assim como o 'Google News', incorporando de forma automática as notícias de Jacobina e Região.
Nossa proposta é preservar a história de Jacobina através da preservação dos artigos/relatos/histórias produzidas na internet. Também utilizamos a nossa plataforma para combater a desinformação nas redes (FakeNews).

Confira a postagem original deste artigo em: http://pipes.yahoo.com/pipes/pipe.info?_id=679e24762acbc4ee2180d48beb3e09aa

Em conformidade com às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e às demais normas vigentes aplicáveis, respeitando os princípios legais, nosso site não armazena dados pessoais, somente utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação.