Mais de uma década depois, júri condena homem a 12 anos por assassinato de garimpeiro

Após mais de uma década do crime que tirou a vida de Idelson Dejaniro dos Santos, o servidor público federal Enoque Oliveira Queiroz foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado. A sentença foi dada na quarta-feira (6), em Santaluz, na região sisaleira da Bahia, durante um júri popular.

Idelson foi morto no dia 11 de outubro de 2011, com um tiro na cabeça, dentro de um barraco em uma área de garimpo nas proximidades do povoado Serra Branca. Enoque, que respondia ao processo em liberdade, não compareceu ao julgamento. As informações são do Notícias de Santaluz.

Durante a sessão, o promotor Luciano Taques Ghginone reforçou que testemunhas teriam visto Enoque saindo do local do crime armado e em uma moto. Segundo a acusação, o disparo foi feito de modo a impedir qualquer chance de defesa para a vítima, o que configura homicídio qualificado.

Luciano Taques, promotor do caso, sustenta acusação e réu é condenado | Foto: Notícias de Santaluz

Já a defesa de Enoque alegou inocência, sustentando que ele estava em São Paulo no período do crime, onde trabalhava para uma empresa entre 2008 e dezembro de 2011. Uma cópia da carteira de trabalho foi apresentada como prova. Mesmo assim, o júri, em uma votação apertada de 4 a 3, decidiu pela condenação.

Defesa alega inocência, mas júri condena réu por homicídio qualificado | Foto: Notícias de Santaluz

O juiz Joel Firmino do Nascimento Junior, que presidiu o julgamento, aplicou a pena mínima de 12 anos e concedeu a Enoque o direito de recorrer em liberdade. A defesa informou que pretende entrar com recurso no Tribunal de Justiça.

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