A Policial Militar Vaneza Lobão, de 31 anos, foi morta na porta de casa na noite desta sexta-feira (24), na Rua Passo da Pátria, em Santa Cruz, Zona Oeste da Cidade do Rio.
Vaneza era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e trabalhava no setor de inteligência da delegacia, dedicada à investigação de milicianos e contraventores. A unidade é subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
De acordo com informações preliminares, os assassinos já aguardavam a policial no momento em que ela abria a garagem para entrar com seu carro.
Segundo a PM, criminosos armados atiraram contra a policial na porta da casa dela e fugiram. Ela foi morta com tiros de fuzil disparados por bandidos encapuzados, que estavam em um carro preto.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, lamentou a morte e afirmou que a resposta deve ser rápida e dura.
“Há indícios que sejam milicianos do qual ela investigava. Ela fazia parte da nossa Corregedoria”, comentou o governador.
No início da tarde deste sábado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou a morte da policial e disse que a Polícia Federal vai ajudar no caso.
“Lamentamos o terrível crime cometido contra a policial Vaneza Leão, no Rio de Janeiro. Minha solidariedade à família e aos colegas da corporação. Orientei a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais”, disse o ministro.
Desde o início do ano, 52 agentes de segurança foram mortos no Rio de Janeiro. De acordo com o Disque Denúncia, entre os mortos, 46 eram policiais militares.
A policial estava na corporação há 10 anos e ainda não há informações sobre seu sepultamento.
Na madrugada deste sábado (25), durante diligências para tentar localizar os suspeitos do crime, a PM prendeu um miliciano no loteamento Madean, em Santa Cruz. Uma arma foi apreendida com o criminoso, mas a polícia diz que ainda não é possível confirmar se ele participou do assassinato de Vaneza.
G1